let's go

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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Praça da Bandeira

na praça da Bandeira
uma figura andrógena espera no ponto
os carros passam com pressa
de quem quer chegar em casa
depois de um longo dia de trabalho
o homem observa o frio
que embrulha as pessoas
em peles diferentes
a moça que faz o sinal da cruz
ao passar pela santa
a moça que escreve mensagens
no whatsap
se sente mais presente assim
de quem não esta presente
o poeta vê cada movimento como se fosse sublime
como se já não mais se passasse apenas de uma rotina
é sublime e magica a vida
por que o coração esta calmo
e repousa as bênçãos de uma amor real

Júnior B. Melo 14/08/2014

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Rosa Laranja

E ela cantava a poesia mais pura
toda vez que eu a deixava
ela ali muda
no portão de sua casa
me tocava com o poema mais lindo
não dizia nada(não era preciso)
eu lia cada verso
nos seus olhos cheios d'água
no seu semblante de paz
e sabia que eu partia
mais por dentro tudo o que ela queria
é que eu voltasse.

E ela falava que minhas rosas
eram bonitas
mal sabe ela que bonito mesmo
era o seu coração
ela acha que eu fiz tudo por ela
mal sabe ela o quanto já fez por mim

Acho que nunca vou me esquecer
da rosa laranja, roubada do jardim da matriz
acho que nunca vou me esquecer
da menina mulher que me faz tão feliz.

06/02/2014 p/ Letícia Fátima

domingo, 29 de abril de 2012

AMOR PUNK

aquele beijo na boca que você me deu semana passada tá doendo até hoje Nicolas Behr

terça-feira, 17 de abril de 2012

Oração dos encalhados

Pai nosso que estais no céu
Trazei aos tristes, a alegria
Aos doentes, a cura
Aos poetas palavras
Aos músicos notas
Aos ternos gravatas
Aos pés, botas

Trazei aos soldados, paz
Aos jardins, flores
Aos sem dinheiro, reais
Aos encalhados amores

Aos carentes, carinho
Aos pintores, cores
Aos sonhos, realidade
Aos encalhados amores

Aos mentirosos verdades
Aos campos, flores
Aos santos milagres
Aos encalhados amor.

2005 p/ Crislaine

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Metamorfose

Acabo de ler Rubem Alves em uma pequena crônica
Em que ele estava disperso por uma formiga
Me vejo na mesma cena
Só que ao invés da formiga
Vejo lagartas pretas e laranjas
Bonitas e dóceis
Já de barriga cheia
Procurando se acomodar da melhor forma
Para que assim que conseguirem a inercia total
Elas possam começar a incrível magica
Da metamorfose
A transformação do patinho feio
Para como disse O Teatro Mágico
“Flor que o vendo tirou pra dançar...”
Em outras palavras a borboleta.

Júnior B. Melo- 15/04/2012 (E o mundo ainda não acabou)

O quebra correntes

Desliguei-me da Tevê, e agora me sinto mais dono de minhas opiniões.

Júnior B. Melo- 15/04/2012 (E o mundo ainda não acabou)

Bicho-de-pé e educação sexual

O bicho-de-pé (Tunga pebetrans) merece sobreviver por suas múltiplas utilidades, entre elas, o seu uso didático, utilíssimo em aulas de educação sexual. A jovem, com medo da noite de núpcias, perguntou à sua mãe se doía muito. Ao que a mãe respondeu: “É feito bicho-de-pé. Dói um pouquinho, mas depois a gente não quer parar de esfregar...”.

Rubem Alves- Ostra Feliz Não Faz Pérola.