A rua Adolfo Siqueira
Já no andar das duas da tarde
De tão pobre que é
Nem sombra a rua tem
Segui a passos curtos
O trajeto da rua
O homem que passava
Montado em um triste cavalo
A rua que passava
Num triste embalo
Falta-lhe cor
Amor, pão
Falta-lhe calçada
Calçamento , feijão
Falta-lhe quase tudo
Mais honestidade, força de vontade
E talento pra viver a vida
Não falta não
31/05/2006
Júnior B. Melo
Nenhum comentário:
Postar um comentário