Ninguém era mais feliz e mais realizado do que eu
Quando eu descia para o fundo da horta com minha mãe
O oficio era bem simples
As ferramentas só duas (machado e cunha)
A matéria prima era o desafio
Troncos de arvores que ameaçavam cair sobre as casas
Quando já abatidos no chão
Era só reduzir aos pedacinhos
Para caber no fogão
Nunca fui a favor de desmatar a natureza
Uma única arvore foi meu único pecado
Mais o prazer de lutar contra as tranças do tronco no chão
O simples fato de estar com minha mãe
E conversar fiado e fazer força
Era na verdade pura exibição do homem que estava nascendo
Saudades daqueles momentos
De pura simplicidade
23/09/2010
Nenhum comentário:
Postar um comentário